ABSTRACT
A prevalência de hipotensão ortostática e pós-prandial é elevada na população idosa, estando muito associado à disautonomia. As manifestações clínicas variam de sintomas inespecíficos e tontura até casos de síncope acompanhados de trauma. O diagnóstico é clínico, estabelecido por meio de anamnese detalhada e exame físico. Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e tilt-test são complementares em situações específicas. O tratamento é feito com base em medidas como suspensão de medicamentos hipotensores, cuidados posturais e relacionados à ingestão alimentar. A droga de escolha é a fludrocortisona, um esteróide adrenocortical com propriedades mineralocorticóides. Agentes simpaticomiméticos são uma segunda opção. A individualização de condutas é essencial, uma vez que a presença de comorbidades limita o emprego de determinadas diretrizes.